Bharata Natyam
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| Dançarina realizando um Karana (pose) |
Os estudiosos consideram a dança clássica indiana do estilo Bharata Natyam, antes conhecido como Dasi Attam ou Sadir Attam; a arte clássica mais antiga da Índia. Os karanas (poses esculturais) encontradas nos templos do sul, no estado de Tamil Nadu, comprovam a origem desta dança, que foi preservada e desenvolvida através do sistema devadasi, passado de geração à geração.
O Bharata Natyam tem suas raízes nestas esculturas e na literatura, Natya Shastra e Abhinaya Darpana.
A palavra Bharata tem vários significados. Bharata é o antigo nome da Índia. O nome do sábio à quem o Deus Brahma concedeu as escrituras sagradas. E também deriva da palavra bharata, da qual tiramos as três sílabas: BHA que significa bhava ou expressão; RA que significa raga ou modo musical e TA que significa Tala ou ritmo. A palavra natyam, que deriva de nat (movimento, ação), significa “a arte da dança”; e nela estaria embutido as três silabas acima, para Ganga (1997), isto significa, que para haver dança tem que ter emoção, melodia e ritmo, onde corpo e mente atuam juntos.
As vestimentas do Bharata Natyam são inspiradas nos trajes que se vêem nas esculturas antigas dos templos, e se compõe de uma calça costurada (dhoti), sobre-saia, manto (pavani), leques e blusa (choli). Outro tipo de vestimenta popular hoje em dia é inspirado no sári que as devadasis usavam a partir da Idade Média.
Odissi
O Odissi que ressurgiu após a independência da Índia é o resultado de uma reconstrução de várias tradições de dança, principalmente das tradições Maharis (dançarinas dos templos) e Gotipuas (meninos que se vestiam de meninas para dançar). Seu estado originário é Orissa, situada na Baía de Bengal, no leste da Índia, sendo uma das danças clássicas mais antigas e puras.
O Odissi é ligado à cultura do Vaishnavismo, já que o templo de Jagannatha em Puri é um dos templos mais importantes da Índia. É composto de Nritta e Nritya; sua técnica foi desenvolvida a partir de duas posições corporais fundamentais: chowka e thibhanga.
O figurino é parecido com o do Bharata Natyam, mas o Dhoti ou calça é mais solto, e tem um Kaccha ou prega atrás das pernas. São usados sáris típicos da Orissa. O leque em diagonal é bastante comum. Seus ornamentos são de prata; pois a região chamada “Cuttack”, é grande produtora de prata. As dançarinas usam um enfeite de cabeça que remete ás torres dos templos, Mandapam.
Esta dança possui seu próprio estilo de música, a Oriya, sendo usados instrumentos de percusão e de melodia, e voz.
O Bharata Natyam tem suas raízes nestas esculturas e na literatura, Natya Shastra e Abhinaya Darpana.
A palavra Bharata tem vários significados. Bharata é o antigo nome da Índia. O nome do sábio à quem o Deus Brahma concedeu as escrituras sagradas. E também deriva da palavra bharata, da qual tiramos as três sílabas: BHA que significa bhava ou expressão; RA que significa raga ou modo musical e TA que significa Tala ou ritmo. A palavra natyam, que deriva de nat (movimento, ação), significa “a arte da dança”; e nela estaria embutido as três silabas acima, para Ganga (1997), isto significa, que para haver dança tem que ter emoção, melodia e ritmo, onde corpo e mente atuam juntos.
As vestimentas do Bharata Natyam são inspiradas nos trajes que se vêem nas esculturas antigas dos templos, e se compõe de uma calça costurada (dhoti), sobre-saia, manto (pavani), leques e blusa (choli). Outro tipo de vestimenta popular hoje em dia é inspirado no sári que as devadasis usavam a partir da Idade Média.
Odissi
O Odissi é ligado à cultura do Vaishnavismo, já que o templo de Jagannatha em Puri é um dos templos mais importantes da Índia. É composto de Nritta e Nritya; sua técnica foi desenvolvida a partir de duas posições corporais fundamentais: chowka e thibhanga.
O figurino é parecido com o do Bharata Natyam, mas o Dhoti ou calça é mais solto, e tem um Kaccha ou prega atrás das pernas. São usados sáris típicos da Orissa. O leque em diagonal é bastante comum. Seus ornamentos são de prata; pois a região chamada “Cuttack”, é grande produtora de prata. As dançarinas usam um enfeite de cabeça que remete ás torres dos templos, Mandapam.
Esta dança possui seu próprio estilo de música, a Oriya, sendo usados instrumentos de percusão e de melodia, e voz.
Kuchipudi
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| Sandeep Bodhanker em pose de Shiva |
Sendo uma das sete principais formas de dança clássica da Índia, o Kuchipudi na sua originalidade é o único estilo que incorpora todos os três elementos de dança pura (Nritta), dança expressional (Nritya), de dança teatro (Natya) e dá a mesma importância aos quatro aspectos de expressão: corpo, fala, traje & maquiagem e expressões faciais (Angikabhinya, Vachikabhinaya, Aharyabhinaya & Sattvikabhinaya).
Com temas originados das escrituras e mitologia Hindu, o Kuchipudi consiste em rapidez, passos rítmicos, expressão dinâmica, graciosos movimentos do corpo e gestos com as mãos. O intérprete é treinado não só para dançar, mas também para transmitir o diálogo intenso com expressões faciais e com o canto, onde a história é contada.
A música utilizada é a Carnática e seus instrumentos principais, além do vocal, são a mrdungam, a flauta, a veena ou o violino e o nattuvangan.
O Kuchipudi teve a origem da Vila de mesmo nome no estado de Andra Pradesh, no sul da Índia, às margens do rio Krishna.
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| Dança Teatro de Prahlada Charitram apresentada na Vila Kuchipudi no século 20 |
Os dançarinos eram "Brahmins" ( homens de alta casta) que estabeleceram a maneira dançada apenas por homens na sua forma de dança-drama (natya). Eles inclusive dançavam os papéis femininos, vestidos a caráter.
Foi recentemente no século 20, por contribuição de Vendatam Lakshimi Narayana Sastry que as bailarinas foram introduzidas nesta forma de arte.
A música utilizada é a Carnática e seus instrumentos principais, além do vocal, são a mrdangam, a flauta, a veena ou o violino e o nattuvangan.
A vestimenta é similar ao do Bharatanatyam, porém o leque é mais longo e há o Kaccha ou prega atrás das pernas.
A música utilizada é a Carnática e seus instrumentos principais, além do vocal, são a mrdangam, a flauta, a veena ou o violino e o nattuvangan.
A vestimenta é similar ao do Bharatanatyam, porém o leque é mais longo e há o Kaccha ou prega atrás das pernas.
Kathak
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| Parna Basu - 1º discípula de Birju Maharaj |
No Kathak não ouve o sistema devadasi, pois ele era executado por artistas itinerantes; nasceu às margens do rio Ganges, posteriormente indo para os templos e para as cortes, onde os reis apoiavam e patrocinavam as artes. O Kathak tem sua origem na palavra Katha (contar história).
Sua técnica é uma mistura das danças desta região e das danças persas, trazida pelos mulçumanos no século XV, os quais também trouxeram histórias da tradição islâmica.
O Kathak possui vários estilos diferentes; mas todos tem um complexo trabalho técnico de pés, giros, mudras e expressões faciais. Sendo que nesta dança os joelhos não são flexionados.
A roupa do Kathak tem dois tipos básicos; uma delas têm influência muçulmana, e é constituída de uma bata longa, com uma calça justa (churidar) deixando os pés à mostra e um véu na cabeça para as mulheres. A segunda é composta de uma blusa (choli) e uma saia comprida e um véu (dupatta); está roupa vem da cultura do norte da Índia.
A música utilizada é a Hindustani; com intrumentos de percussão, corda sopro e teclado (harmônio). Os dançarinos e os percussionistas criam diálogos rítmicos entre as batias dos pés e do instrumento.
Kathakali
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| Dançarinos de Kathakali fonte:http://www.desicolours.com |
Foi no estado de Kerala, principalmente na cidade de Travancore, que o Kathakali teve sua origem no século XVII, com uma fusão da cultura ariana e dravidiana. No começo era uma forma de adoração a serpente, chamada Pambam Tullal; tendo influência da arte marcial Kalaripayattu e da dança folclórica Theyyam e do Koodiyattam.
O Kathakali tem uma narrativa, sendo dança-teatro (natya), com ênfase nas expressões faciais e nos gestos das mãos, onde o peso do corpo é distribuido na parte externa dos pés.
As apresentações são ao ar livre; com dois cantores e instrumentos de percussão (tambor, címbalos e gongo).
A vestimenta do Kathakali é altamente elaborado e possuí características próprias; o figurino e a maquiagem são específicos para cada tipo de personagem.
Manipuri
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| Músicos de manipuri fonte:http://www.nrityagram.org |
O Manipuri, que literalmente significa “a pedra ou a jóia do país”, tem sua origem em rituais e festivais, no antigo estado de Manipuri, hoje estado de Assam, no nordeste da Índia. Não sofreu influência estrangeira devido a sua localização geográfica, mas apartir do século XV novas composições foram feitas baseadas na vida de Krishna e Radha.
A ênfase desta dança está nos movimentos do tronco e dos membros e há ausência de expressões faciais, a experssão do bailarino é apenas serena.
É apresentada por grupos de homens e mulheres; mas os movimentos masculinos são vigorosos e possuem muitos saltos e giros, e os movimentos femininos são graciosos, lentos e delicados. Também é usado espadas, lanças e escudos em cenas de luta, mostrando uma verdadeira arte marcial.
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| http://bishnupriyamanipuri.blogspot.com |
É apresentada por grupos de homens e mulheres; mas os movimentos masculinos são vigorosos e possuem muitos saltos e giros, e os movimentos femininos são graciosos, lentos e delicados. Também é usado espadas, lanças e escudos em cenas de luta, mostrando uma verdadeira arte marcial.
As bailarinas usam longas saias, que cobrem os pés; pois na antiga tradição elas não podem mostrar os movimentos destes. Os bailarinos usam Dhotis, ou calças atadas. Os instrumentos usados são o Pung (percussão), a flauta, a pena (instrumento de corda), címbalos e voz.
Mohiniattam
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| Gopika Varma e estudante |
O Mohiniattam é originário do estado de Kerala. A data de sua origem se deu em volta da Idade Média, e especula-se que ela foi criada por um dos membros do famoso Quarteto de Tanjore, Vadivelu, juntando passos de diversas danças folclóricas da Kerala, como Koothu e Kottiyattam, e técnicas do Kathakali. No começo foi dançada por homens, depois pelas mulheres que deram a dança o sinônimo de graciosidade, sedução e essência feminina; o que tornou esta dança reservada somente à elas.
É composto de Nritta e Nritya, dança pura e expressiva. Segundo Joachim (2008) é uma combinação do Bharata Natyam na sua forma mais graciosa com o aspecto feminino do Kathakali.
Seu figurino é branco e dourado, cores típicas de vestimentas na Kerala, chamadas de Kasavu, sendo usado um figurino de saia rodada. Os ornamentos são dourados e o coque fica do lado esquerdo da cabeça.
Texto por Miriam Lamas Baiak
